A revista semanal infantil Recreio lançou, há algum tempo, uma coleção de letras de plástico que se transformam em robôs: as Letronix. Cada número da revista incluía um envelope contendo uma letra-robô (inclusive acentos). Portanto, foram necessárias várias semanas para que eu pudesse completar a coleção.
Letras-robôs
Night run
Abaixo, uma dessas fotografias. Trata-se da Praça 7 (Belo Horizonte), sem o obelisco conhecido como Pirulito. A foto foi retirada de uma publicação de 1970, o livro Belo Horizonte (Editora Kosmos), de Marcel Gautherot, com textos de Luiz Carlos Xavier.
O autor dos textos assim descreve a foto: A fotografia mostra o lugar onde estava o obelisco de que se serviam como tribuna os políticos em campanha eleitoral para arengarem a multidão que se reunia a fim de ouvi-los. O intenso tráfego não mais permite a realização de tais comícios nesse local. O obelisco foi transferido para a praça Diogo de Vasconcelos, surgindo no seu lugar um canteiro cercado por um muro baixo, de pedras, formando um quadrado. (...) À noite a praça é ofuscantemente iluminada à gás de mercúrio, sistema que vai aos poucos substituindo o mais antigo e convencional, a incandescência, em tôda a cidade.
Lady Gaga
O livro de cabeceira
O erotismo é um tema recorrente na obras do fotógrafo David LaChapelle. A foto ao lado, de LaChapelle, é da atriz Vivian Wu, protagonista do filme O livro de cabeceira (The pillow book, 1996). Essa imagem estática foi exibida no longa-metragem dirigido por Peter Greenaway. Simultaneamente ao movimento de câmera percorrendo a foto lentamente de cima para baixo, é exibido o texto: sexo de um anjo. O livro de cabeceira é uma adaptação de um clássico literário erótico japonês homônimo escrito por Sei Shonagon (século X). O enredo explora a relação entre a escrita e o corpo humano. No Japão dos anos 1970, a jovem Nagiko (Vivian Wu) comemora seu aniversário com um ritual: o pai escreve no rosto dela uma benção, enquanto a tia lê O livro de cabeceira (de Shonagon). Ela cresce entre livros, papéis e escritas em corpos nus. O desejo pela escrita no corpo se torna uma obsessão para Nagiko.
Escultura tipográfica
Rébus
O rébus acima, The art of making money plenty in every man’s (1817), é de autoria de Benjamin Franklin. No detalhe, a grafia da palavra CATching.
IBM
A escrita suméria e os rébus
Relógios
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Tok & Stock
Design: Nextime
Designer: Fabiano Valente