Curva francesa

No meu primeiro período do curso de Arquitetura (o que já faz um bom tempo), os objetos que mais me chamaram a atenção na lista de materiais para a disciplina Desenho arquitetônico foram as curvas francesas. Calouro, não tinha a mínima ideia para que serviam aqueles enigmáticos – e belos – objetos.

A curva francesa é um gabarito com vazados curvos combinando diversos raios. Antes do surgimento do computador gráfico, mais especificamente do desenho vetorial, as curvas francesas eram usadas em diversas áreas: no desenho arquitetônico, no design gráfico (para arte-finalizar logomarcas, por exemplo) – e também no desenho tipográfico. Serviam para traçar curvas impossíveis de se fazer com o compasso: curvas com o raio muito grande ou muito pequeno. As curvas francesas não são obsoletas. Atualmente, continuam sendo utilizadas na modelagem de roupas.

Tatuagem tribal

Abaixo, fotos da atriz Aline Morais publicadas na revista Rolling Stone (Brasil/novembro de 2009) com o corpo pintado com motivos tribais. (Fotos: Daniel Klajmic; pintura corporal: Jun Matsui; maquiagem: Wilson Eliodorio.)

Tatuar é escrever sobre a pele.

Alfabismo

A substituição dos signos alfabéticos por outros signos foi um dos artifícios criativos usado pelo movimento literário visual brasileiro Poema-Processo (década de 1960). Se os signos gráficos são a matéria prima de um poema, porque não escrever usando outros códigos em vez do alfabético?
A re codificação alfabética acima é de autoria do poeta Álvaro de Sá.

Alfabeto Klingon (1)

Para dar realismo às histórias, alguns filmes e seriados utilizam fictícios sistemas de escrita.



O seriado Jornada nas estrelas é um bom exemplo. Abaixo, o Sr. Spock analisa alguns grafismos num planeta desconhecido.



Alguns desses fictícios sistemas de escrita exploram a re codificação alfabética. Devido ao fanatismo dos trekies, é certo que as re codificações mais bem aceitas são as do seriado. O alfabeto da raça Klingon (abaixo), por exemplo, é usado por centenas de trekies, que o estudaram e aprenderam a se comunicar através dele.
O alfabeto foi criado por Marc Okrand. Existem até algumas publicações escritas em Klingon, que é uma linguagem com vocabulário e gramática próprios. Os trekies podem contar, inclusive, com um teclado em klingon.

Alfabeto mágico

A dissimulação do alfabeto latino já foi usada para atribuir um caráter pretensamente mágico a alguns textos. Um exemplo é o alfabeto mágico supostamente criado por Honório de Tebas: o Alfabeto de Tebas, também conhecido como As runas de Honório ou Alfabeto das bruxas. A origem do Alfabeto de Tebas é obscura, mas ele emergiu no século XVI, num período em que os estudos cabalísticos eram proeminentes nas práticas mágicas européias.

Groaridades visuais (2)

Aqui vai mais uma leva de escrituras derivadas de frenéticas agitações cranianas...



...mais três logotipos de bandas heavy metal ou, – mais três groaridades visuais. Se você não pode ler, as respostas continuam sendo no final da postagem.





Robô tipográfico

O peso desse simpático robô tipográfico é sugerido pela combinação de tipos robustos: bold, extra bold e egípcias (tipos com grossas serifas). Fonte: http://aletp.com/wp-content/gallery (não consta a autoria do personagem).

ABZ da marcas (6)