As sereias, entretanto, têm uma arma ainda mais terrível que o canto: o silêncio. É imaginável que alguém tenha resistido ao canto das sereias; mas ao silêncio, certamente não. Quando Ulisses chegou, a sereia Jussara não cantou. Ulisses, contudo, e por assim dizer, não ouviu-lhe o silêncio – acreditou que ela estivesse cantando, .e que ele
Jussara, a sereia
lisses tapou os ouvidos com cera e mandou que o acorrentassem com firmeza ao mastro. Tudo para se defender das sereias. Todos os viajantes poderiam ter feito o mesmo (exceto aqueles a quem as sereias já haviam atraído), mas sabia-se, no mundo inteiro, que isso não ajudaria em nada. O canto das sereias é penetrante; a paixão dos seduzidos arrebentaria muito mais do que correntes e mastro: que dirá um punhado de cera. Nisso, porém, Ulisses não pensou – confiou plenamente em seus artifícios e, com alegria inocente, foi ao encontro das sereias.
As sereias, entretanto, têm uma arma ainda mais terrível que o canto: o silêncio. É imaginável que alguém tenha resistido ao canto das sereias; mas ao silêncio, certamente não. Quando Ulisses chegou, a sereia Jussara não cantou. Ulisses, contudo, e por assim dizer, não ouviu-lhe o silêncio – acreditou que ela estivesse cantando, .e que ele
As sereias, entretanto, têm uma arma ainda mais terrível que o canto: o silêncio. É imaginável que alguém tenha resistido ao canto das sereias; mas ao silêncio, certamente não. Quando Ulisses chegou, a sereia Jussara não cantou. Ulisses, contudo, e por assim dizer, não ouviu-lhe o silêncio – acreditou que ela estivesse cantando, .e que ele
As sereias, segundo a mitologia grega, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que por ali passavam. No Brasil, o mito da sereia faz parte do folclore da Amazônia: Iara (mãe das águas) é o nome da sereia brasileira.
Isabella Rosselini
Descrevendo movimentos tais como os de uma sereia, uma sensual letra I itálica foi usada nas páginas de uma edição italiana da revista Vogue, numa matéria sobre a atriz Isabella Rosselini. A revista, de setembro de 1989, teve a direção de arte de Fabien Baron; a fotografia de Isabellla Rosselini é de autoria de Steven Meisel. A imagem abaixo é uma adaptação livre de uma página dupla da revista, reproduzida no livro Tipografia, de Paulo Heitlinger.
Gestos tipográficos
Aqui, os movimentos são de mãos e braços: uma espécie de dança que forma a palavra vogue. (imagem adaptada; fonte da imagem original: http://gad-typeclub.blogspot.com)
Tipografia “digital”
Mais um conjunto de letras criadas com as mãos – mais especificamente com a ponta dos dedos – formas tipográficas literalmente digitais. (fonte da imagem: http://www.hellowman.nl)
Girls that do
Girls that do é um filme erótico de 1967. A imagem abaixo é uma adaptação do cartaz do filme, em que as letras que compõem o título funcionam como janelas.
(cartaz original em: http://www.xratedcollection.com/gallery/xrated).
No cartaz, acima das janelas, o seguinte texto:
BORN TO LOVE AND BE LOVED! THESE ARE THE...
Fruta tipografada (1)
Na esteira dos X-rated movies, que tal saborear uma deliciosa fruta do
pecado customizada pela designer gráfica Sarah King (Reino Unido).
(Fonte da imagem: http://injoydesign.com).
Helvética fashion
Criada em 1957 por Max Miedinger, o tipo Helvética é uma modernização do Akzidenz Grotesk, do final do século XIX. A Helvética foi a fonte que mais caracterizou o Estilo Internacional suíço. Simples e neutra, a Helvética tornou-se um signo da modernidade, pois é um reflexo da máxima modernista: menos é mais.
Fonte de maior sucesso das décadas de 1960 e 1970, a Helvética é, ainda hoje, exaltada. Já foi tema de livro, Helvetica: Homage to a typeface; e de filme, Helvetica, um documentário de Gary Hustwit (2007), comemorativo do cinqüentenário da fonte.
A fonte também é fashion: aparece em diversas estampas para camisetas; inclusive fazendo referência ao clone Arial (cópia da Helvética criada pela Monotype e lançada pela Microsoft).
Fonte das imagens: http://media.photobucket.com, http://sobredesign.files.wordpress.com, http://www.sambaclub.com.br.
Tabela periódica de tipos
Não por acaso, a Helvética possui o número 1 na criativa Tabela periódica de tipos. Das aulas de química para o universo da tipografia, essa tabela periódica inclui cem tipos numerados de acordo com um ranking, estabelecido a partir da consulta de seis sites especializados (que seguem critérios como os tipos mais conhecidos, ou os mais usados).
Além da numeração, cada célula da tabela traz o nome do tipo, do(s) respectivo(s) designer(s), o ano de criação, a família (e/ou classe), e uma amostra do tipo, que funciona com um símbolo. Fonte da imagem: http://www.squidspot.com