Voltando às bandas metal, é interessante notar que os logotipos de algumas delas são espécies de versões gráficas dos sons inarticulados do vocal – verdadeiras groaridades visuais!!! Seguem três desses logotipos – com grau de ilegibilidade crescente. Os nomes das bandas estão no final desta postagem (no tradicional estilo das revistas de passatempos!).
Groaridades visuais
O vocal gutural é muito usado por bandas de rock de estilo death metal, trash metal ou black metal, por exemplo. O vocal gutural produz sons roucos e graves, que soam como rugidos. Nesse tipo de vocalização, as letras das músicas se transformam em uma seqüência de sons aparentemente inarticulados.
O melhor termo para definir um vocal gutural vem da banda punk brasileira Ratos de Porão. Num dos discos do grupo (ainda da época do vinil), o termo groaridades é usado para nomear os rugidos do vocal. Groaridade parece derivar de uma onomatopéia – GROAAARR....
Voltando às bandas metal, é interessante notar que os logotipos de algumas delas são espécies de versões gráficas dos sons inarticulados do vocal – verdadeiras groaridades visuais!!! Seguem três desses logotipos – com grau de ilegibilidade crescente. Os nomes das bandas estão no final desta postagem (no tradicional estilo das revistas de passatempos!).
Voltando às bandas metal, é interessante notar que os logotipos de algumas delas são espécies de versões gráficas dos sons inarticulados do vocal – verdadeiras groaridades visuais!!! Seguem três desses logotipos – com grau de ilegibilidade crescente. Os nomes das bandas estão no final desta postagem (no tradicional estilo das revistas de passatempos!).
Alfabeto felino
O peludo gato da fotografia se assemelha a uma letra S. Parece uma materialização de um dos caracteres criados por Debi Gardner para compor o Alphabet de chats. Abaixo da foto, de autoria de Yoneo Morita, alguns caracteres do alfabeto de Gardner.
Fontes pixelizadas
Com a era digital, surgiu a necessidade de se desenvolver fontes com o mínimo de pixels para serem usadas em dispositivos eletrônicos.
Mas a estrutura tipográfica pixelizada – pixel font ou bitmap font – não é exclusividade da era digital. Foi explorada em antigos mosaicos romanos, por exemplo; e faz parte do universo de prosaicos bordados, como se vê nos projetos abaixo.
Menu etílico
Um quadro manuscrito – composto em uma envolvente caligrafia etílica – preso à parede de um bar no Bairro Alto, em Lisboa.
Painel árabe
O painel abaixo (século XVIII ou XIX) é resultado de um cuidadoso processo de recorte de uma folha de papel. No painel, que mede 26,3 x 17,9 cm, elaborados motivos florais se fundem à caligrafia árabe.
Abaixo, detalhes das áreas demarcadas na figura acima.
Lavras Novas (3)
A população de Lavras Novas conserva a fé e o fervor religioso dos primeiros moradores. De acordo com o imaginário popular, Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira da cidade, sempre aparece envolta em uma nuvem. A placa abaixo, de um armazém, traz essa iconografia, e é um bom exemplo do grafismo popular.
Bembozoo
A série Bembozoo é uma criação de Roberto de Vicq de Cumptich (http://www.bemboszoo.com). As imagens são criadas através do rearranjo das letras que compõem o nome do animal.
Bembo é o nome da fonte utilizada. O tipo foi usado pela primeira vez na obra De Aetna, de Pietro Bembo (impresso por Aldo Manuzio, em 1495) e denominado assim em homenagem ao autor do texto. A Bembo influenciou muitas fontes nos séculos seguintes, como a Garamond.
Chuva de letras
Chuva de letras é o título do livro de Luis Alberto Brandão, lançado pela Editora Scipione (2008). O livro é uma raridade no universo da prosa – imprime uma “pulsão poética sem abandonar o fluxo paciente da narrativa” (João Gilbeto Noll, no prefácio). Brandão valoriza o livro como objeto: dá relevância ao projeto gráfico, de Maria Iniesta Martin. A história começa num dia chuvoso, com o menino Nelson recebendo mensagens escritas em meio aos chuviscos da tela de um televisor. Tanto a chuva quanto os chuviscos na tela da TV se materializam nas páginas através da simples repetição de barras, com espaçamentos diferentes.
Em Chuva de letras, a prosa se alia à livricidade própria de um livro: a seqüência de páginas abaixo faz a transição da chuva do lado de fora do barraco onde mora Nelson para o chuvisco na tela de TV, onde surgirão as mensagens escritas.
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