Escrita / Desenho

Roland Barthes afirmava sobre o ato de escrever: “sinto minha mão movimentando-se, girando, ligando, mergulhando, levantando e, freqüentemente, devido ao jogo das correções, riscando ou fazendo surgir a linha, ampliando o espaço até a margem, construindo assim, a partir de traços pequenos e aparentemente funcionais (as letras), um espaço que é, simplesmente, o espaço da arte: sou um artista, não que eu represente um objeto, mais fundamentalmente, porque, durante o ato de escrever, meu corpo frui do prazer de traçar, de talhar ritmicamente uma superfície virgem (virgem infinitamente possível).” Barthes produziu uma série de escrituras em que esse sentimento é ressaltado - escrituras ilegíveis, como segue abaixo.

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